Essencial para quem está a trabalhar deslocado é a alimentação. Neste caso, restaurantes ou até «tascas» são coisas que não existem e ainda mais quando nos encontramos a mais de 5 Km do centro da cidade. Vende-se de tudo ao longo das estradas, mas não vi nada que se pudesse pensar ser uma casa de pasto que servisse uma refeição.
A única forma de alimentar os trabalhadores nas empressas é oferecer a alimentação em refeitório, o que até é a solução que em todo o mundo evita perdas de tempo.
Na base, o refeitório tem horários estabelecidos e rígidos para evitar abusos. As refeições são iguais para todos os trabalhadores e ao almoço as refeições são realizadas no refeitório, para todos os trabalhadores só os quadros almoçam, durante a semana de trabaho, numa sala separada em que encontram aqueles que estão na base a essa hora. Os que estiverem em obra tomam aì as suas refeições nas condições em que for possível.
A comida é farta, não há limites a repetição, mas a apresentação que tem, o resultado final e o sabor não ajudam a repetições. Ninguém tem fome, mas também ninguém fica satisfeito pela qualidade alcançada. Exemplos flagrantes são as refeições grelhadas em que os pratos oferecem os seus componentes principais, carne ou peixe, com o preto como cor forte.
Alguém se imagina a comer ao jantar umas fanecas grelhadas até queimar com arroz. Espantoso.
Como é possível tendo os componentes principais com relativa qualidade, as ferramentas de fabrico modernas e a mão-de-obra conseguir ter resultados tão medíocres. Um problema elementar de gestão cujo diagnóstico é simples: não há efectivo controlo de execução do serviço e os resultados reflectem a impreparação dos executantes e a desatenção dos responsáveis - o cozinheiro.
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