domingo, 27 de abril de 2008

Viagens de trabalho

As viagens de trabalho são sempre aborrecidas e cansativas. Vai-se para um sítio trabalhar e quem nos contrata só nos quer lá o tempo indispensável para proprocionar os resultados esperados. Chegamos, assim, na noite anterior ao começo do trabalho e somos «despachados» para o aeroporto no primeiro avião de partida para casa.

O regresso a casa até é bom, já a chegada na noite anterior e o começo do trabalho na manhã seguinte são um pouco angustiantes. Passei já algumas noites sem dormir com sossego, em antecipação do trabalho a executar num local novo, com pessoas desconhecidas e com experiências muito diversas.

Depois são 3 a 5 dias de trabalho das 9 às 17 em que os participantes tentam tirar o máximo de informação e conhecimentos possível. Após o que: - Muito obrigado, até à próxima.

- Quer um táxi para o areoporto?

O meu tipo de trabalho tem destas coisas.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Viajar numa companhia africana

Para chegar e sair de Angola há várias companhias de aviação a fornecer serviços e entre estas as compnhias de bandeira africanas. Estas praticam preços mais baixos desta forma atraem muitos passageiros. Note-se que o preço de uma viagem para Angola, por exemplo pode ser o doobro do valor da mesma viagem  para o Brasil.

Para praticarem estes preços claro que o sacriofício é feito na qualidade do serviço e na forma como se organiza o voo e a estadia a bordo. Começa tudo no embarque...IMG00529

A confusão é generalizada quando se chega ao aeroporto, a fila nunca mais anda, claro. Usam velhos 747 para levarem 300 ou mais pessoas e carga acompanhada.

O serviço é uma caricatura do serviço das companhias eurpeias. Procuram apresentar com o mesmo tipo de refeição, com comida semelhante, mas como o catering é local sai sempre parecido com uma péssima imitação das outras companhias de bandeira.

O serviço é feito por mais assistentes que as outras companhias, mas ningém atende quado se chama. O copo de água fica à espera do 3º pedido já com alguma insistência.

No meio da confusao organizada há sempre alguns que são atendidos mais depressa ou melhor. São amigos ou conhecidos que fazem a viagem e que dão a oportunidade de conversar e fazer um favor. Julgo que pensam que assim terão favores do outro quado se encontrarem com eles nos respectivos trabalho.

A classe executiva é o pouso dos «directores» e acompanhamentos dos mesmos O fornecimento de bebidas é à discrição e  espaço para as pernas também.

domingo, 20 de abril de 2008

O Pesadelo do utilizador «à vontade»

O trabalho tem sempre novos aspectos e cria-nos situações que transformam as nossas semanas em ocupações solitárias para solução de problemas inimagináveis.

A criatividade e a inacreditável forma como os utilizadores usam o que não conhecem por analogia àquilo que em casa fazem sem consequências imediata, faz surgirem prtoblemas cuja causa é difícil de identificar (quando possível) e cuja solução é muitas vezes refazer tudo.

O acesso aos servidores por curiosos que têm receitas milagrosas é a raiz mais remota dos problemas.

A história vai ter alguns capítulos mas é muito pedagógica.

Um cliente decidiu fazer umas estantes novas e logo na sala de servidores. Em vez de construir tudo fora, e assemblar depois, monta uma marcenaria e realiza os trabalhos de adaptação todos no local.

Subitamente o servidor sobreaquece e desliga-se de forma sistematica váreias vezes aodia, até que um dia já não reinicia.

Resultado, quando se abre a máquina verifica-se que o cooler dos processadoresestava perro de pó e serradura provocada pelas trabalhos de carpintaria realizados. Estava tudo colado devido à humidade dos dias recentes de Outono.

Após um período em fuincionamento de emergência instalou-se novo servidor e o trabalho recomeçou.

O cliente então decidiu adquirir outro servidor para ter redundância de domínio e de serviços. Então, instalou-se um segundo PDC, mais moderno, para o qual se transferiram os Roles principais. Autonomizou-se também a UPS para este equipamento.

Durante uns meses as coisas correm bem. Até que...