segunda-feira, 26 de maio de 2008

Noite de Luanda

Em Luanda a noite é sempre uma ocasião para sair e para gozar a vida e para esquecer a dureza da vida numa cidade de contrastes brutais.IMG00654

A capital de Angola continua com uma intensa vida nocturna, que penso que manteve sempre durante a guerra e se alargou com a paz. Isolados como estávamos à noite procurávamos ir a restaurantes mais ou menos conhecidos, mas sempre muito caros, para jantar e aproveitar o tempo. Ãndam muitos carros nas ruas e, em especial, na marginal e na estrada da Ilha. Esse movimento prolonga-se noite fora.

Junto aos restaurantes grupos de jovens porcuram ganhar uns trocos arrumando os carros, fazendo serviços ou aproveitando algum descuido para roubar quem se mostra pouco à vontade.

Como de costume, não conseguia estar acordado até muito tarde, já que o «despertador» interno me acorda pontualmente às 6 da manhã e como os jantares se prolongavam decidi. na sexta-feira, sair mais cedo para o Hotel.IMG00668

O motorista veio buscar-me e ao sair do estacionamento um destes jovens decide dar um pontapé no carro. Ele salta do carro agarra o tipo, saca de uma pistola e no meio da confusão dá um tiro para o ar que ressoa. Cria-se uma confusão que leva mais de 10 minutos a resolver, durante os quais, com calma, me mantive dentro do carro de portas trancadas.

Para evitar mais problemas, após chegar ao hotel, os restantes membros do grupo regressaram também. Assim evitámos que o grupo se reorganizasse e procurasse agredir o nosso motorista Rambo.

Mais uma pequena aventura no Far South.

sábado, 24 de maio de 2008

De folga, no Mussulo

Acabado o trabalho, por esta vez e devido à necessidade de pagar um valor inferiro das viagens, tive de ficar dois dias adicionais. Então pôs-se a questão - a fazer o quê? Já agora vamos conhecer melhor a terra ou reconhecer, segundo o ponto de vista.IMG_0382

Marcámos uma ida ao Mussulo, com praia, almoço e descanso. Lá fomos, pleo trânsito infernal dum mdia de semana en Luanda, mesmo indescritível.

Ao chegarmos ao embarcadouro, tomámos o barco para um dos «complexos» turísticos da ilha, que agora é uma península. O local para onde fomos era um restaurante dentro de um ponto arborizado da ilha e com uns bungallows para alojamento. A praia tinha umas trinta cadeiras de praia e uns guarda-sóis à maneira do brasil. A água é precida com a da Troia dom lado do rio, perto dos fuzileiros, mas com a água mais quente, só que nunca se fica sem pé.IMG_0389

Lá ficámos, almoçámos, e passseámos até às 4 da tarde, pois os dias são mais curtos aqui e para atravessar para terra leva uns 15 minutos.

Depois, para regressar a Luanda fizemos duas horas de carro para percorrer uns curtos 10 Km, pelo trânsito do final de dia na cidade.

Lindo.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Luanda, fim de tarde

Começámos ontem o trabalho aqui. Durante 7 horas seguidas com um grupo de 15 pessoas, procurie enontrar um caminhoque lhes fosse útil para a vida. Cheguei às 5 horas cansado e depois de me «dfesfardar», fui andar por Luanda já ao início da noite - aqui o dia acaba mais cedo.IMG_0313

Os engarrafamentos de transito são a forma de conduzir. Há milhares de jeeps e carros grandes e velhos carros utilitários que tentam sair da cidade. Está o trânsito todo parado e não parece haver um sentido definido de saìda porque todos têm de sair já que vive, fora da antiga Luanda, nas dezenas de quilómetros de casas e barracas que a envolvem.

Andar a pé de noite exige muita atenção porque os passeios quase não existem, há buracos de obras e de chuva por todo o lado e IMG_0338alguns estão cheios de água. Mesmo nas zonas onde estão as sedes das companhias e bancos os arranjos exteriores são maus e a confusão de trânsito e pessoas é grande. Os carros andam devagar devido aos maus pisos, mas há muitos.

Chegam as 20 horas e acaba o tráfego. Só algumas pessoas saem à noite, normalmente os estrangeiros e há pouco para fazer  - uma dúzia de restaurantes com guardas e uma ou duas discotecas.

domingo, 18 de maio de 2008

Angola ao domingo

IMG00626Depois de fazermos a montagem das  salas necessárias para o dia seguinte fomos almoçar à ilha e molhar os pés. O tempo melhorou para a tarde e ficou um sol simpático.IMG00627

Fomos ao Caribe - restaurante com praia privativa perto do fim da ilha e comemos umas lasgostas e cerveja, após o que fomos molhar os pés.

Ficámos até ao pôr-do-sol, que, em Angola, é uma hora mais cedo e voltámos para o hotel. Hoje vou-me deitar cedo porque amanhã começa a formação e ainda tenho de preparar umas coisas para a sessão de amanhã.

Chegada e controlo de fronteira

Cheguei às 6.40 a Luanda e alcançámos a sala de controlo de fronteira pelas 7:00. Até às 9 a um ritmo de 3 minutos por cada passageiro 5 «diligentes» funcionários faziam perguntas às quais conheciam a resposta. IMG00603

No avião vinham 300 passageiros e assim compreende-se a dificuldade do controlo já que tratar destes passageiros ocupa-lhes 3 horas.

O púlpito em que se encontram é interessante porque cria uma relação de dependênci do mendicante para o funcionário que a eles agrada.IMG00607

O procedimento é composto pelas tais perguntas, a identificação do passaporte pelo sistema de leitura e a escrita do nº de entrada num papelucho que se preenche e do qual nos entregam um canhoto para devoilução à saìda.

Após este procedimento lá carimba o visto e o papel e deixa o mendicante passar. Anadamos 10 passos e um supervisor pede-nos o passaporte para verificar os carimbos. Passamos então à bagagem

sábado, 17 de maio de 2008

De Regresso...

Lá me deram novo visto e parto hoje para Luanda. Outra daquelas viagens em que o trabalho deixa pouco tempo para ver as vistas, conhecer pessoas ou procurar uns artigos locais para prendas.

Impossível! Arranja-se sempre tempo..., dizem os amigos.

Difícil para quem tem de acompanhar outras pessoas - 14 - num processo formativo de acrescer conhecimentos. Não conheço as pessoas, não sei de onde provém, o que fazem, quais as empresas e que esperam da formação. Começo totalmente às cegas, só com os conhecimentos e a experiência que me levaram a ser seleccionado.

O primeiro dia serve para identificar a situação e muitas vezes adaptar os conteúdos ao que os participantes globalmente esperam obter. Mais trabalho para o final do dia, muitas vezes

Talvez consiga estar decontraído no final do segundo dia.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

O Equador duas vezes num dia

Há viagens que são inesquecíveis pelas razões contrárias às esperadas.
Fui contratado por um cliente para instalar osn sistemas de informação e modernizar o funcionamento em rede e permitir aperfeiçoar os métodos e controlar os acessos a informação e ficheiros de trabalho da empresa. O trabalho localizava-se em Cabinda e os recursos locais não possuíam os conhecimentos para fazer as actividades necessárias em autonomia. Para isso era necessário regressar a Angola.
Preparou-se a viagem e aproveitando o Visto de entrada em Angola já pedido na viagem anterior, definiu-se a data mais provável para haver condições de trabalho e marcou-se as viagens. Tudo pronto, lá embarquei com outra pessoa que ia realizar um trabalho complementar.
À chegada enfrentámos o habitual controlo de fronteira com umas filas desorganizadas e pavorosas. Quando chegou a minha vez o funcionário detectou uma sombra de carimbo no visto e disse que já não poderia entrar. Lá falei com ele, mas este chamou o chefe, que me mandou segui-lo e após algumas peripécias vi-me recambiado para a porta de embarque com bilhete na mão de um polícia e condução para o mesmo avião em que tinha voltado.
Para experiência ficou a passagem sobre o Equador duas vezes no mesmo dia e 36 horas acordado, sendo que 20 passadas em aeroportos ou aviões, melhor avião porqwue fui e voltei no mesmo.