sábado, 28 de junho de 2008

Agora é mesmo para Cabinda

Sigo hoje para Cabinda com estadia por uma noite em Luanda. Agora, como os aviões da TAAG são de dia e a chegada a Luanda se faz de noite, alcançar Cabinda só no dia seguinte.

Vai ser uma viagem «interessante», de novo na TAAG a voar em aviões emprestados e com um serviço africano, claro. Vou tentar conseguir um lugar no corredor do avião para conseguir pelo menos estar com as pernas mais à vontade. Depois conto.

Comprar bem!

A realização de um gran de evento representa a craição de um pequeno mundo temporário para onde são transportadas pessoas que comungam de interesses que no evento são realçados ao extremo possível.

O que ocorre no evento é diferente todos os anos, mas as actividades e as pessoas que organizam são as mesmas apesar de tudo aparecer com outras e novas qualidades. Quando se delegam capacidades para a realização e não se garante o efectivo controlo da execução e a correpondente entrega progressiva de resultados o sucesso pode estar em questão.IMG_0094

A confiança que se tem nas pessoas ou organizações, a presumível competência e experiência não são nada quando a medida dos resultado é negativa. Um processo de controlo tem de assegurar a todo om tempo que este ritmo de resultado é cumprido.

Mas esta avaliação é mútua. Ambas as partes são responsáveis pelo controlo e pela medida e a todo o tempo deve ser possível reavaliar e alterar o que não está a correr como deria devido.

Comprar bem é também isso. Comprar é fácil e ainda mais fácil quando o dinheiro não é nosso. O difícil é comprar bem com o nosso dinheiro.

domingo, 1 de junho de 2008

Raid além do Cuanza

O sábado foi dia de espera para a viagem de regresso e fomos fazer uma viagem em que pudesse de novo ficar envolvido pelos horizontes infindáveis que a África oferece. Como o dia era de descanso, pensava que seria mais fácil iludir o engarrafamento contínuo do trânsito na cidade saindo em direcção ao Cabo Ledo.

Imagem no mapa

A viagem seria de uns 130 Km até ao nosso destino, com saída pela estrada de Belas, o que gastou logo uma hora de percursos por diversos atalhos para obviar às filas constantes no acesso aos «kilómetros» e ao embarcadouro do Mussulo. Chegámos a andar pela praia, graças ao jipe, para fugir a paragens mais prolongadas na estrada e lá conseguimos chegar á estrada para a barra do rio Cuanza.

Nenhum do nós conhecia o local, sabíamos que tínhamos de passar o rio e, depois de mais de uma hora de viagem para além do rio, concluímos que nem o Francisco, o nosso motorista, fazia ideia do sítio.IMG_0459

Parámos e perguntámos num sítio onde se cozinhava, debaixo  de barracas cobertas por capim, churrascos de frango enfezado e se vendiam bebidas, tipo área de descanso Angola Style. Ficámos a saber que já passáramos o local há uns 50 Km - aproximávamos-nos de Porto Aboím.

Invertenos a marcha andamos uma dezena de Km e temos de parar pois tinhamos um pneu furado. A hora de almoço já fora, eram aì umas 3 horas da tarde.

IMG_0467 Após uns 20 minutos de trabalho e só com o auxílio do manual do carro conseguimos substituir o pneu e continuar o caminho. Almoçámos um arroz de marisco que soube às mil maravilhas - com ajuda da fome que já tínhamos.

O regresso levou, só para entrar em Luanda, após chegarmos ao bairro de Benfica cerca de 2 horas. Fizéramos 370 Km a uma média de 60 Km e quase sempre em asfalto.

Começou a última e curta noite em Luanda pois  pelas 5.30 já estávamos a caminho do aeroporto para evitar qualquer atraso que dificultasse a viagem de regresso, pois todos desejávamos voltar a casa.