sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Vestir a Camisola

Quem trabalha  para as organizações dos outros, com regularidade, tem de saber compreender as suas necessidades e corresponder aos problemas que pretende solucionar com o apoio que prestamos. Nem todas as organizações respondem e agem de forma proactiva com os seus consultores.IMG00054-20091130-1109

Em muitos casos, o que pretendem é que os consultores lhes venham fazer trabalho para o qual não têm as competências ou não querem arriscar fazer o trabalho com recursos internos. Outras vezes, trata-se de colaboração pontual estabelecida e com requisitos definidos e temporários.

Estive nos últimos quinze dias a trabalhar com uma empresa totalmente angolana e realmente dirigida por angolanos

Verdade! Não é uma daquelas emanações do governo ou dos cozinhados feitos na copa da casa militar ou civil.

Criada por angolanos, gerida por angolanos e a dar trabalho a angolanos. Só que pretendem trabalhar bem. Estão assentes em bons processos e contando com parceiros de confiança, mas querem ser melhores.O seu apoio no mercado angolano faz-se por fortes relações com os clientes que se pretendem afirmar com processos modernos.

Esta atitude e compromisso da gestão faz com que a adaptação e os resultados positivos do trabalho sejam logo aparentes.

Fiquei com saudades e quero voltar a trabalhar com eles. Partilhar a sua energia sã.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Tomar melhores decisões

decisao

Chegado de Tripoli, aonde estive a aconselhar e a apoiar um cliente em vários grandes projectos, eis um assunto que me saltou para a frente, ao observar gestores a tomarem decisões incompletas e titubeantes, ao mesmo tempo, que os problemas se agudizavam.

Os bons leaders tomam grandes decisões. Será que têm um processo para fazer isso? Quais são então as técnicas para a tomada de decisões rápida?

Muitos leaders usam um processo de 5 passos para tomar as suas decisões. Este é um processo comum que pode ser utilizado para melhorar o processo de tomada de decisões. Quais são os passos:

Investigar o problema

Quando um problema se coloca toma em primeiro lugar, todo o tempo que necessitar para identificar a sua causa primária e certificar-se que não é só um sintoma de outro problema escondido. Os problemas em projecto relacionam-se usualmente com pessoas, processos, equipamento ou materiais. Descubra quando, porquê e como ocorreu e qual o seu impacto no seu projecto.

Estabeleça prioridades

Nos projectos os problemas estão sempre a ocorrer. Deve determinar-se quando um problema necessita de atenção urgente ou não, com base no seu impacto para o projecto. Se tem alto impacto (p. ex. impedindo a equipa de poder trabalhar) então é de «alta prioridade» e é preciso acabar o trabalho e resolver rapidamente o problema.

Identificar as soluções

Quando temos uma compreensão clara do problema e do seu nível de prioridade, precisamos identificar ar as soluções para o enfrentas. Depois devemos rever cada alternativa para determinar se:

  • Resolve a causa primária do problema
  • É fácil e prática de implementar
  • Previne o problema de voltar a ocorrer

Tomar a decisão

Agora dispomos já de toda a informação necessária para tomar a decisão. Não tome, no entanto, as decisões demasiado à pressa. Toem algum tempo do seu dia para ponderar cuidadosamente todos os prós e contras. Vá passear, ou se é mesmo muito importante durma em cima da decisão para poder ter a cabeça fria e clara quando decidir. Tome as decisões menos importantes com rapidez, mas tome mais tempo quando toma decisões que são críticas para o sucesso do projecto

Agir sobre a decisão

Quando pensou sobre tudo e tomou a sua decisão, precisa de estar completamente comprometido para as implementar. Aja de acordo com a decisão e comunique à sua equipa ao mesmo tempo que define e planeia as actividades necessárias para a realizar e fazer acontecer. Lembre-se que qualquer problema afecta o seu projecto de alguma forma, o que exige que se actue de forma rápida logo que se decide o que fazer. Desta forma toma melhores decisões de forma mais rápida e sentimos que estamos a gerir melhor.

Uma forma de melhorar o processo de decisão é a utilização de metodologias de gestão consistentes em projecto que ajudarão a guiar o projecto e a equipa ao longo de todo o processo.

sábado, 4 de julho de 2009

Realizar os Projectos Mais Rapidamente

Ver mais en http://blog.enfase.pt 

Os Gestores de Projecto estarão sempre sob a pressão de realizar mais depressa os projectos, de entregar cada vez mais rápido os resultados. De preferência, para aqueles que exigem, deveriam entregar antes do esperado! È um desafio difícil, quase impossível de enfrentar e solucionar.

Há, entretanto algumas dicas e truques para ajudar a entregar antes do deadline ou reduzir o stress ao longo do processo…

Descubra atalhos no seu Plano

Os Gestores de Projecto habitualmente gastam 80% do seu tempo a executar o projecto e 20% a planeá-lo. A razão para isso é que a fase de Execução é quando a excitação está, assim arregaçam-se as mangas e tentamos começar a executar o mais depressa possível.

Mas se gastarmos mais tempo na fase de Planeamento conseguimos então identificar atalhos que nos permitem produzir o mesmo resultado do projecto em menos tempo.

O conselho é que, quando pensamos que o plano do projecto está completo, é a altura de gastar mais algum tempo para olhar de novo para o plano do ponto de vista de optimização mais rápida dos seus resultados. Ao fazermos isto, vamos descobrir que podemos agendar as coisas para serem feitas de uma forma que leva menos tempo e, por vezes, com um esforço inferior.

Automatize as actividades manuais

Necessitamos de automatizar as nossas actividades manuais diárias para ajudar na realização mais rápida das coisas. Eis algumas das actividades manuais diárias que muitos Gestores de Projecto fazem todas as semanas e que podem ser automatizadas com software de gestão de projecto:

· Sumarizar os dados para o Relatório Semanal de Status

· Recolha de Timesheets e formulários de Despesas

· Actualizar o Projecto com os dados das timesheets

· Verificar se o projecto está no caminho certo

· Reportar os riscos, alterações e problemas.

Não necessita de realizar manualmente estas actividades. Pode investir em software de gestão de projecto que faça isto tudo por si. A sua equipa introduzirá os dados que necessita no software e agrupará e sumarizará os dados para si. Só necessita de executar os relatórios e ver o estado corrente do seu plano para se assegurar que continua no caminho certo. Este é um daqueles investimentos que se paga por si.

Faça uma gestão cuidadosa da Execução

Quando o seu projecto começa a realizar-se, faça de forma vigilante a gestão do executado relativamente ao plano. È muito fácil que o plano se mantenha na sua concha e a equipa realize as actividades na direcção oposta. Ao contrário, necessitamas de dirigir a equipa garantindo que esta só completa as actividades que estão planeadas e não outras actividades que forma apanhadas ao longo do caminho. Assim, faça uma gestão cuidadosa da Execução. Pode, ainda poupar tempo na Execução através de:

· Acompanhar de perto os seus fornecedores e sub-empreiteiros

· Mitigar os riscos e problemas antes que estes afectem o seu cronograma

· Acompanhar as actividades não críticas até à conclusão do projecto guardando tempo para estas

· Não permitir a conclusão de actividades não planeadas senão quando forem críticas

· Não implementar pedidos de alteração, senão quando forem críticos.

Duplique os Recursos

A melhor forma de diminuir a dimensão do projecto é habitualmente alocar mais recursos a ele. Contudo, isto não é possível para a maioria dos projectos devido ao seu orçamento limitado e à limitada pool de recursos disponível.

Mas isto não quer dizer que não se dupliquem os recursos para as actividades certas. Se fizermos isto, outras actividades vão ficar com menos recursos. Então porque é que isto é útil?

Na maioria dos projectos há actividades que estão no “caminho crítico” que devem ser concluídas para poder concluir os resultados previstos no projecto. Se alocarmos a estas actividades mais recursos que os necessários, poderemos em princípio concluí-las antes do esperado. E faz todo o sentido que se as actividades críticas forem completadas de forma mais rápida então todo o projecto pode ser concluído mais depressa que o esperado.

Realize em primeiro lugar as actividades críticas

Em muitos projectos as últimas 20% das actividades, levam para realizar 50% da duração do projecto. Isto acontece porque a equipa deixa para fazer no fim as actividades mais difíceis, o que faz com que coincida com o cansaço e a necessidade de férias!

Em vez disto, identifique as actividades no seu plano que são mais complexas e desafiadoras para concluir. Se possível, coloque estas actividades para o início do projecto, quando as pessoas estão frescas e entusiásticas. Vai perceber que consegue completar estas actividades em menos tempo e com um mais alto standard de qualidade do que se fossem deixadas para o fim do projecto. Com estas actividades difíceis concluídas, o resto do projecto será mais fácil de realizar.

domingo, 14 de junho de 2009

«Vencidos da Vida»

Amanhã passam dois anos da data da morte do Mário e a reler o seu primeiro livro fiquei com este textoem memória. Como ele já antes de saber já se filiara depois dos 30 no grupo de amigos com quem ele conviveu.
“São apenas palavras, sabes bem. Palavras que não empregas habitualmente, por pejo ou por não lhes dares grande valor, mas que a emoção agora te fez, quase por irreflexão, proferir. Palavras que retratam, dirias noutras circunstâncias, um romantismo exacerbado. E sentiste tudo o que disseste, é verdade, embora instantes volvidos já não estejas tão convencido do seu conteúdo, do conteúdo que as palavras nunca traduzem fielmente. Não, não se discute a razão do que afirmaste. Mas pergunto-te se sentes realmente a força que exprimistes com tanta exuberância. Sim, vais dizer que não tens a certeza de nada, que duvidas, e que mesmo neste momento só acreditas no amor que esta rapariga te inspira (Amor? Outra afirmação imprudente…) Mas lutas, apesar disso, e denodadamente, cegamente… E lutas por tudo, por todos, por ela, por milhões que não conheces…
Não! Eu luto é por mim! É egoísmo, eu sei, mas é verdade, é o que sinto. Não luto sequer pelos filhos que poderei ter, mas pelo meu futuro imediato ou, quando muito, pela felicidade que os meus filhos virão a dar-me. Aliás, neste tempo de desgosto e vergonha, parece-me que o melhor que posso fazer por eles é não os ter. Aos dez anos não sabia nada; aos quinze anos faltava-me a verdadeira consciência; aos vinte sei o que sou e luto para ter aos trinta tudo o que me falta agora. É que depois dos trinta estou perdido e sem possibilidades de fazer seja o que for, excepto entrar na fila dos vencidos e resignados…”
Mário Ventura in “ A Noite da Vergonha”, 1963

terça-feira, 5 de maio de 2009

A Gripe A

Os assuntos dos políticos e dos jornalistas parecem cada vez mais serem similares e já não se percebe quem é que comanda a criação de interesses e notícias.

Esta coisa da gripe A é, a par dos problemas do Sr. José Sousa, mais uma cortina de fumo para esquecer a solução dos problemas que a política deveria tratar. Ninguém pensa em como é que o nosso País alguma vez equilibrará as suas contas, ou como é que vamos melhorar a agricultura para reduzirmos a dependência das trocas internacionais. Estes até são problemas demasiado grandes para a maioria dos portugueses e, alguns, só de pensarem neles ficam com dores de cabeça.

O futebol é que é bom. Destes «problemas» todos sabem falar e não há quem não tenha uma filiação clubística e não sofra com as derrotas que ora acontecem e. apesar do desemprego e da instabilidade, consegue exultar com as «vitórias» e «empates».

Agora a gripe A é um furo. Ninguém percebe bem se é grave; gripes até há todos os anos e para elas criaram-se vacinas, mas de repente vem aí uma que parte do porco e como nasceu num paìs onde a higiene é ainda uma luz ao fundo do túnel, matou algumas pessoas que deixaram agravar uma coisa que parecia normal. Daí a falarem numa «pandemia» foi um ai. Mas julgo que nem ao dicionário forma ver o que era o palavrão (pandemia – Doença que atinge quase a totalidade dos habitantes de uma região; Em termos médicos, Doença que ataca ao mesmo tempo um grande número de indivíduos da mesma região ou a maior parte dos povos do Globo.)

Ainda bem que eles não sabem o que é uma pandemia e também não procuram informar devidamente o público, senão já tínhamos açambarcamento, máscaras na cara das pessoas na rua e todos a desconfiar da tosse dos outros e a perguntar se esta é mesmo «santa» ou A.

Enquanto estou a escrever isto há um monte de jornalistas dedicados a encontrar um caso de gripe A em Portugal, ou um suspeito com hipóteses de tossir e ficar mal da barriga. Assim vai a vida.

terça-feira, 28 de abril de 2009

A praia de Bilene e o regresso

A primeira visita a Moçambique teria de ser culminada por um evento que ficasse na memória. Viajámos para o Norte para a província de Gaza para conhecer a célebre praia do Bilene.

IMG_3865 A verdade é só uma – valeu a pena a viagem e o pouco tempo que lá pudemos ficar. Imaginem uma lagoa de águas transparentes que liga para o mar sempre que a chuva é demasiada e a faz ultrapassar o nível do mar. Desta forma mantem-se límpida, transparente e semi-salgada.

Foram duas horas e meia de viagem pela Nacional 1, que percorre Moçambique do maputo até ao Norte e se encontra num razoável estado de conservação. Chegámos antes do almoço e a primeira coisa que fizemos foi escolher a comida – mariscadas para dois!

Depois tratámos de atravessar a lagoa para irmos até ao mar e darmos uns mergulhos em condições. O barco arranjou-se, mas a gasolina só apareceu depois de termos acordado o valor da viagem e as condições de transporte. É África!

Imagem no mapa

Lá arrancámos também na perspectiva de ir visitar as tartarugas de mar que desovam e vivem nos primeiros tempos de vida na praia do Bilene. IMG_3869

O mar era oceânico com ondas grandes e fortes e água quente. Mesmo como eu gosto para levar umas porradas do mar e saltar e mergulhar. Assim, si9nto-me fresco.

Os meus companheiros acagaçaram –se e forma para uma piscina entre as rochas onde o mar estava mais manso.

IMG_3890 Bons mergulhos e duas horas a apanhar o sol nas costas – característica de quem se encontra virado na direcção opsta à das nossas praias oceânicas.

A seguir regressámos no mesmo «ferry» e fomos almoçar porque já estavam à nossa espera. Aqui, o prioblema que se pôe nas viagens é chegar antes de anoitecer de todo à cidade. Continua a haver alguma insegurança e banditismo na estrada. Não vale a pena tentar a sorte.

Depois de almoço, fomos fazer as últimas compras de artesanato que podíamos fazer ainda em Moçmabique. No dia seguinte, muito cedo arrancávamos para o aeroporto para o regresso a Portugal.

As fotos do Bilene estão aqui.

Experiências Culinárias

Estou cheio de camarão, lagosta e outras formas de o usar em refeições, tanto como de comida de buffet. Começou o trabalho e os dias são tomados pela relação com as pessoas com que trabalhamos, com quem partilhamos a  refeição do almoço.IMG_3895

À noite já é outra coisa. Aì vamos jantar a um restaurante diferente todas as noites para explorarmos as possibilidades gastronómicas. Bons restaurantes não há muitos. A variedade nestes também é confrangedora daì que acabe a pensar que comer marisco não é provavelmente a melhor forma de saber se a cozinha deles vale a pena. O caril, dada a influência indiana é um dos pratos que se come com gosto.

Tive muita dificuldade em que os locais nos identificassem um prato típico, já que acaba tudo na mandioca e no peixe.

Na próxima viagem, que deve ser lá para Setembro já irei experimentar como fazem as variedades culinárias que transportámos para lá.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Por África até à Ponta de Ouro

No nosso segundo dia em Moçambique partimos às 6 da manhã para a Ponta de Ouro – uma praia nos limites territoriais do Sul do paìs, na província de Maputo.

IMG_3617 A viagem só se pode fazer de jipe. Os cerca de 100 Km de viagem levam-nos 3 a 4 horas por todo o tipo de estrada, picada, areia, buraco, etc.  Viagem alucinante para quem desde que saíra da Turquia, dois dias antes, só tinha dormido um total de 12 horas em 3 dias. Aliás essa é amelhor descrição para este fim-de-semana em Moçambique.

Para lá chegarmos temos de atravessar o rio Maputo de ferry. O barco tem aì uns 40 anos e leva 12 carros bem apertados. Para além do Ferry o atravessamento para Catembe faz-se também em barcos pequenos de transporte de passageiros que seguem sempre cheios, mas que partem constantemente do mesmo cais – quase um shuttle.IMG_3640

O nosso motorista – Santos – pôs-nos logo à vontade ao sair de Catembe mudou duas vezes de estrada. Tinha um conhecimento assim assim  do caminho. Mais tarde, soubemos que o GPS dele era a linha de média tensão que saía de Catembe até à fronteira.

Lá fomos por estradas de terra, de alcatrão rebentado, de buracos, de areia e por estrada nenhuma  com paragem para um café e chegámos ao meio-dia à IMG_3651praia de Ponta do Ouro mesmo no final de Moçambique com fronteira com a África de Sul. Vista fabulosa, areia de verdade, ondas cavadas e seguidas mas mansas, água quente. Uma sensação inesquecível.

Ficámos 1 hora na praia, para podermos almoçar descansadamente e depois enfrentarmos, pela mesma estrada, o regresso. A ementa foi camarões, que aqui são como a sardinha, mas a forma como os cozinham torna-os em duas vezes fastidiosos e sensaborões, já que é sempre a mesma coisa.

Agora um mapa para conhecerem a estrada que fizémos. Autênticas auto-estradas, bem desenhadas e cheios de tráfego.

Imagem no mapa

De facto,  a estrada, caminho ou montes de areia tornou esta viagem em qualquer cois impossível de esquecer, com velocidades variando entre os 70 e 0s 10 Km e com as pessoas a saltarem com  os solavancos no banco de trás.IMG_3658 

Quando chegámos para embarque parecia dia de regresso em Troia para o ferry, à moda de Moçambique, estavam 15 carros à espera do transporte mas lá conseguimops vir no primeiro com alguma negociação.

Conseguimos jantar perto do Hotel e às 10 da noite consegui arrastar-me para a cama. Tinha terminado um fim-de-semana alucinate e no dia seguinte tinhamos de começar o trabalho que nos trouxera a Moçambique. Para sexta-feira fica o último passeio à praia de Bilene, a duzentos Km  ao norte de Maputo.

As fotos da viagem a Ponta de Ouro estão aqui.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Ir ao Kruger Park

O Kruger Park fica situado junto à fronteira de ressano garcai, com Moçambique. Esta proximidade facilita a visita e os sul-africanos com faro para o negócio organizam todos os dias uma visita nocturna ao parque.IMG_3531

Pode ver as condições aqui.

Chegando tão cedo, marcámos uma deslocação ao Kruger para a visita nocturna. Não prevíamos as condições concretas da viagem. Na realidade são somente 130 km, aproximadamente até Crocodile River, mas tem de se atravessar a fronteira mais activa de África e realizar as formalidades de ambos os lados da fronteira, quer na ida, querna volta. Apesar de tudo tivemos sorte porque a fronteira fechava às 24 horas.

Saímos a meio da manhã e tomámos a N4 para Ressano Garcia – IMG_3552uma estrada que tem duas portagens – uma riqueza. Na estrada fom os mandados parar pela polícia duas vezes, ma scabava tudo com uma conversa entree conhecidos do guia e dos polícias.

Chegámos à fronteira pelas 13 horas e levámos uma hora a fazer todas as formalidades.

Depois de passarmos a fronteira uns tipos de uma Autoridade de transporte Sul Africana pararam o carro e só deixaram passar depois de uma conversa dentro do carro com o guia – provavelmente um pagamento por fora.

Chegámos às 4 horas ao Kruger Park e entrámos pela Crocodile Bridge, mas não vimos nenhum crocodilo…

Anadámos por ali a fazer umas compras e a comer qualquer coisa para enganar a fome, já que não almoçáramos e só iríamos jantar pelas 21 horas em Komati Port.

Imagem no mapa
Arrancámos para o safari às 17.30 num carro conduzido por um dos guias do parque e tivemos alguma sorte porque conseguimos ver, para além das impalas que há por todo o lado, uma família de rinocertontes brancos, elefantes e javalis. IMG_3595 Os gatos é que não se apresentarm e assim, não vimos leões apesar de termos andado quase 2 horas à procura.

Como tínhamos acabado de voar para Moçambique e andado em estrada mais de 150 km, ainda devíamos voltar e estávamos com uma fome de criar bicho, logo que acabámos o Safari pelas 8 horas saímos a correr para o restaurante onde nos apresentarm um saudável T-Bone mal passado.

As fotos do safari ao Kruger estão aqui.

Voltámos ao Hotel às 00.30 para dormir um pouco e partir para Ponta de Ouro àss 6 da manhã. Verdadeiramente alucinante.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Viagem para Moçambique

Acabado de chegar da Turquia vou agora para Moçambique em trabalho. Como só começamos na segunda-feira e só há avião na sexta-feira e na segunda, tivemos de chegar com 2 dias de antecedência a Maputo. Assim, os meus colegas transformaram o que era mau em qualquer coisa boa e marcaram, para estes dois dias, duas viagens de descoberta das coisas aqui à volta – o Kruger Park e a Ponta de Ouro.

IMG00169-20090418-0511A viagem foi das melhores que já fiz para África. Foram 11 horas de voo seguidas mas como o avião não estava cheio foi confortável e até dorm i umas 3 horas. O jantar parecia de restaurante, umas migas de bacalhau (que era afinal bacalhau desfiado com puré de batata) e arroz doce de sobremesa. Mesmo à maneira.

Chegámos às 6 da manhã com um nascer de sol espantoso que coroou o bolo com uma cereja. A seguir, as formalidades, apesar de ser África, foram muito rápidas e eficazes. Os moçambicanos são pessoas boas e simpáticas e estão interessados em ter mais IMG_3545 pessoas a viajar para a terra deles, já que são sempre receitas financeiras adicionais que eles bem precisam.

Maputo é uma cidade africana, claro, mas ao pé de Luanda parece que está no topo de um progresso crescente e os seus edifícios antigos estão bem conservados ou em reparação, ao mesmo tempo que novos estão a ser construídos. O que é pena é que isso esconda um problema gravíssimo com a SIDA.

Eles têm milhares de  mineiros na África do Sul que estão infectados com HIV das prostitutas de lá e de 3 em 3 semanas voltam a Moçambique e têm relações com as 3 ou 4 mulheres que cá têm. A taxa de crescimento da infecção é impressionante agora e eles calculam que 500 pessoas são infectdas por dia. Difícil de entender.

As fotos da chegada a Moçambique.

Turismo na Turquia

O turismo na Turquia é muito semelhante às viagens organizadas, que se realizavam aos antigos «paìses socialistas» antes da queda do muro. Estas viagens tinham, à partida os hóteis todos marcados, guia turístico, hora de chegfada e de partida, localização das casas de banho e das paragens de descanso, restaurantes colectivos como «cantinas» para comer, tudo cronometrado, com autocarros e pessoas a movimentarem-se como formigas de um sítio para outro .

 IMG_2604 Até os locais de paragem são na Turquia sempre os mesmos, o que permite semi-organizar um comércio ambulante de milhares de pechisbeques para turista comprar e estar ocupado enquánto espera. Há comércio deste em qualquer sítio onde se pare e sempre com as mesmas coisas para vender, de Antalya até à Capadócia.

Os locais visitados até eram interessantes, mas o tempo que se levou a fazer o percurso foi muito já que com 3 dias de viagem se fazia Konya e a Capadócia e os dias restantes podíamos ter visitado Perge e Antalaya e ainda fazer um pouco de praia e visitas urbanas.

A organização semi-militar das visitas e a repetição de eventos e sítios torna a viagem chata e comprida. Se voltar à Turquia vai ser sem programas de agência de viagens, com hotéis marcados para o início e fim e liberto para viajar pelo paìs para onde me interesse, aliás. como desejo já há uns tempos fazer para Marrocos.

Os locais visitados forma Antalya, Konya e Vanos. Ver mapa acima.

Imagem no mapa

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Cheguei à Ásıa

Afinal bastaram 4 horas de voo e um atraso de duas horas no tempo para pôr o pé na Ásıa. Vamos ficar doıs dias emAntalya e depois seguımos para a Anatólia e Capadócıa.

Vou colocar umas fotos do hotel no Pıcasa e seguimos para a prımeira visita turístıca. Como curiosıdade, descobrı que pode haver i com pinta e sem pınta. E esta?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Agora é mesmo de folga

Vou de férias. Vou sem as miúdas e para um sítio que nada tem a ver com trabalho. Vou até à Turquia Mediterrânica. O passeio é daqueles de andar de autocarro 3 horas e depois apanhar duas horas de passeio a pé, mudando de hotel quase todas as noites. Uma canseira!

Mas, é uma canseira sem computador, sem telefone, sem levar e trazer as miúdas do treino. Melhor ainda, sem clientes e sem ter de resolver problemas impossíveis, criados por «invenções» descuidadas e logo esquecidas.

Um conselho, para os clientes - Se tiverem algum problema, pensem em mim e em que eu não posso ir aì resolver. Então, façam uma operação que ajuda tudo: Desliguem a máquina e voltem a ligar!

Um conselho para as miúdas - Façam tudo como se estivéssemos aqui convosco. Melhor ainda, como se estivessem por vossa conta!

Vou cansar-me e descansar ao mesmo tempo. Boa.

sábado, 7 de março de 2009

A encomenda 7217493

As novas tecnologias vieram para facilitar mas mesmo aqueles que se habituaram a utilizá-las todos os dias têm alguma dificuldade em perceber alguns dos padecimentos que os utilizadores têm de sofres.

Precisava de adquirir um pacote de acesso à ADSL para um cliente. Nada melhor que ir ao site, escolher o pacote e comprar online e combinar a entrega no local. O site tinha todas essas funcionalidades e eu sabia todas as informações necessárias. Após preencher os formulários e introduzir os dados de pagamento carreguei no botão de submissão e foi-me devolvido dizendo que o NIF estava mal preenchido. Verifiquei, voltei a fazer o mesmo e foi, de novo, devolvido. Tentei mais uma vez mas em vez de pagar pedi para ser pago contra entrega. Erro, novamente.

Decidi telefonar para a loja virtual utilizando o call back, serviço em que a empresa nos chama de imediato. Fui atendido por uma menina muito simpática, que tentou resolver os meus problemas, e duarnte 15 minutos lá fomos andando, com alguns intervalos em que ela procurava ajuda a outra pessoa e, finalmente, confirmou-me que não podia fazer o pedido, porque «o número já tinha um acesso ADSL activado. Pediu-me muitas desculpas e disse-me que devia telefonar para um n º 707 qualquer coisa, para tratar do problema já que o acesso era empresarial.

Liguei e escolhi as opções certas e sou ligado a um operador que tenta perceber o meu problema e depois diz-me que ele não tinha possibilidade de solucionar a questão e não podia passar a chamada para outro colega, poque estava «sem sistema». Pedi para me chamar o supervisor, mas não estava nenhum porque era hora de almoço. Desisti. Já lá ima 70 minutos ao telefione sem fazer mais nada, para uma operação que deveria dar só 3 ou 4 minutos.

Mas sou teimoso e vá de tentar de novo fazer a encomenda no site e não é que em 3 minutos tive a encomenda processada.

75 minutos depois, aprendi que temos de resolver logo o problema directamente e se não der, mais vale esperar e tentar mais tarde. Quando o homem se mete no sistema nem o homem nem o sistema funcinam.3