terça-feira, 28 de abril de 2009

A praia de Bilene e o regresso

A primeira visita a Moçambique teria de ser culminada por um evento que ficasse na memória. Viajámos para o Norte para a província de Gaza para conhecer a célebre praia do Bilene.

IMG_3865 A verdade é só uma – valeu a pena a viagem e o pouco tempo que lá pudemos ficar. Imaginem uma lagoa de águas transparentes que liga para o mar sempre que a chuva é demasiada e a faz ultrapassar o nível do mar. Desta forma mantem-se límpida, transparente e semi-salgada.

Foram duas horas e meia de viagem pela Nacional 1, que percorre Moçambique do maputo até ao Norte e se encontra num razoável estado de conservação. Chegámos antes do almoço e a primeira coisa que fizemos foi escolher a comida – mariscadas para dois!

Depois tratámos de atravessar a lagoa para irmos até ao mar e darmos uns mergulhos em condições. O barco arranjou-se, mas a gasolina só apareceu depois de termos acordado o valor da viagem e as condições de transporte. É África!

Imagem no mapa

Lá arrancámos também na perspectiva de ir visitar as tartarugas de mar que desovam e vivem nos primeiros tempos de vida na praia do Bilene. IMG_3869

O mar era oceânico com ondas grandes e fortes e água quente. Mesmo como eu gosto para levar umas porradas do mar e saltar e mergulhar. Assim, si9nto-me fresco.

Os meus companheiros acagaçaram –se e forma para uma piscina entre as rochas onde o mar estava mais manso.

IMG_3890 Bons mergulhos e duas horas a apanhar o sol nas costas – característica de quem se encontra virado na direcção opsta à das nossas praias oceânicas.

A seguir regressámos no mesmo «ferry» e fomos almoçar porque já estavam à nossa espera. Aqui, o prioblema que se pôe nas viagens é chegar antes de anoitecer de todo à cidade. Continua a haver alguma insegurança e banditismo na estrada. Não vale a pena tentar a sorte.

Depois de almoço, fomos fazer as últimas compras de artesanato que podíamos fazer ainda em Moçmabique. No dia seguinte, muito cedo arrancávamos para o aeroporto para o regresso a Portugal.

As fotos do Bilene estão aqui.

Experiências Culinárias

Estou cheio de camarão, lagosta e outras formas de o usar em refeições, tanto como de comida de buffet. Começou o trabalho e os dias são tomados pela relação com as pessoas com que trabalhamos, com quem partilhamos a  refeição do almoço.IMG_3895

À noite já é outra coisa. Aì vamos jantar a um restaurante diferente todas as noites para explorarmos as possibilidades gastronómicas. Bons restaurantes não há muitos. A variedade nestes também é confrangedora daì que acabe a pensar que comer marisco não é provavelmente a melhor forma de saber se a cozinha deles vale a pena. O caril, dada a influência indiana é um dos pratos que se come com gosto.

Tive muita dificuldade em que os locais nos identificassem um prato típico, já que acaba tudo na mandioca e no peixe.

Na próxima viagem, que deve ser lá para Setembro já irei experimentar como fazem as variedades culinárias que transportámos para lá.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Por África até à Ponta de Ouro

No nosso segundo dia em Moçambique partimos às 6 da manhã para a Ponta de Ouro – uma praia nos limites territoriais do Sul do paìs, na província de Maputo.

IMG_3617 A viagem só se pode fazer de jipe. Os cerca de 100 Km de viagem levam-nos 3 a 4 horas por todo o tipo de estrada, picada, areia, buraco, etc.  Viagem alucinante para quem desde que saíra da Turquia, dois dias antes, só tinha dormido um total de 12 horas em 3 dias. Aliás essa é amelhor descrição para este fim-de-semana em Moçambique.

Para lá chegarmos temos de atravessar o rio Maputo de ferry. O barco tem aì uns 40 anos e leva 12 carros bem apertados. Para além do Ferry o atravessamento para Catembe faz-se também em barcos pequenos de transporte de passageiros que seguem sempre cheios, mas que partem constantemente do mesmo cais – quase um shuttle.IMG_3640

O nosso motorista – Santos – pôs-nos logo à vontade ao sair de Catembe mudou duas vezes de estrada. Tinha um conhecimento assim assim  do caminho. Mais tarde, soubemos que o GPS dele era a linha de média tensão que saía de Catembe até à fronteira.

Lá fomos por estradas de terra, de alcatrão rebentado, de buracos, de areia e por estrada nenhuma  com paragem para um café e chegámos ao meio-dia à IMG_3651praia de Ponta do Ouro mesmo no final de Moçambique com fronteira com a África de Sul. Vista fabulosa, areia de verdade, ondas cavadas e seguidas mas mansas, água quente. Uma sensação inesquecível.

Ficámos 1 hora na praia, para podermos almoçar descansadamente e depois enfrentarmos, pela mesma estrada, o regresso. A ementa foi camarões, que aqui são como a sardinha, mas a forma como os cozinham torna-os em duas vezes fastidiosos e sensaborões, já que é sempre a mesma coisa.

Agora um mapa para conhecerem a estrada que fizémos. Autênticas auto-estradas, bem desenhadas e cheios de tráfego.

Imagem no mapa

De facto,  a estrada, caminho ou montes de areia tornou esta viagem em qualquer cois impossível de esquecer, com velocidades variando entre os 70 e 0s 10 Km e com as pessoas a saltarem com  os solavancos no banco de trás.IMG_3658 

Quando chegámos para embarque parecia dia de regresso em Troia para o ferry, à moda de Moçambique, estavam 15 carros à espera do transporte mas lá conseguimops vir no primeiro com alguma negociação.

Conseguimos jantar perto do Hotel e às 10 da noite consegui arrastar-me para a cama. Tinha terminado um fim-de-semana alucinate e no dia seguinte tinhamos de começar o trabalho que nos trouxera a Moçambique. Para sexta-feira fica o último passeio à praia de Bilene, a duzentos Km  ao norte de Maputo.

As fotos da viagem a Ponta de Ouro estão aqui.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Ir ao Kruger Park

O Kruger Park fica situado junto à fronteira de ressano garcai, com Moçambique. Esta proximidade facilita a visita e os sul-africanos com faro para o negócio organizam todos os dias uma visita nocturna ao parque.IMG_3531

Pode ver as condições aqui.

Chegando tão cedo, marcámos uma deslocação ao Kruger para a visita nocturna. Não prevíamos as condições concretas da viagem. Na realidade são somente 130 km, aproximadamente até Crocodile River, mas tem de se atravessar a fronteira mais activa de África e realizar as formalidades de ambos os lados da fronteira, quer na ida, querna volta. Apesar de tudo tivemos sorte porque a fronteira fechava às 24 horas.

Saímos a meio da manhã e tomámos a N4 para Ressano Garcia – IMG_3552uma estrada que tem duas portagens – uma riqueza. Na estrada fom os mandados parar pela polícia duas vezes, ma scabava tudo com uma conversa entree conhecidos do guia e dos polícias.

Chegámos à fronteira pelas 13 horas e levámos uma hora a fazer todas as formalidades.

Depois de passarmos a fronteira uns tipos de uma Autoridade de transporte Sul Africana pararam o carro e só deixaram passar depois de uma conversa dentro do carro com o guia – provavelmente um pagamento por fora.

Chegámos às 4 horas ao Kruger Park e entrámos pela Crocodile Bridge, mas não vimos nenhum crocodilo…

Anadámos por ali a fazer umas compras e a comer qualquer coisa para enganar a fome, já que não almoçáramos e só iríamos jantar pelas 21 horas em Komati Port.

Imagem no mapa
Arrancámos para o safari às 17.30 num carro conduzido por um dos guias do parque e tivemos alguma sorte porque conseguimos ver, para além das impalas que há por todo o lado, uma família de rinocertontes brancos, elefantes e javalis. IMG_3595 Os gatos é que não se apresentarm e assim, não vimos leões apesar de termos andado quase 2 horas à procura.

Como tínhamos acabado de voar para Moçambique e andado em estrada mais de 150 km, ainda devíamos voltar e estávamos com uma fome de criar bicho, logo que acabámos o Safari pelas 8 horas saímos a correr para o restaurante onde nos apresentarm um saudável T-Bone mal passado.

As fotos do safari ao Kruger estão aqui.

Voltámos ao Hotel às 00.30 para dormir um pouco e partir para Ponta de Ouro àss 6 da manhã. Verdadeiramente alucinante.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Viagem para Moçambique

Acabado de chegar da Turquia vou agora para Moçambique em trabalho. Como só começamos na segunda-feira e só há avião na sexta-feira e na segunda, tivemos de chegar com 2 dias de antecedência a Maputo. Assim, os meus colegas transformaram o que era mau em qualquer coisa boa e marcaram, para estes dois dias, duas viagens de descoberta das coisas aqui à volta – o Kruger Park e a Ponta de Ouro.

IMG00169-20090418-0511A viagem foi das melhores que já fiz para África. Foram 11 horas de voo seguidas mas como o avião não estava cheio foi confortável e até dorm i umas 3 horas. O jantar parecia de restaurante, umas migas de bacalhau (que era afinal bacalhau desfiado com puré de batata) e arroz doce de sobremesa. Mesmo à maneira.

Chegámos às 6 da manhã com um nascer de sol espantoso que coroou o bolo com uma cereja. A seguir, as formalidades, apesar de ser África, foram muito rápidas e eficazes. Os moçambicanos são pessoas boas e simpáticas e estão interessados em ter mais IMG_3545 pessoas a viajar para a terra deles, já que são sempre receitas financeiras adicionais que eles bem precisam.

Maputo é uma cidade africana, claro, mas ao pé de Luanda parece que está no topo de um progresso crescente e os seus edifícios antigos estão bem conservados ou em reparação, ao mesmo tempo que novos estão a ser construídos. O que é pena é que isso esconda um problema gravíssimo com a SIDA.

Eles têm milhares de  mineiros na África do Sul que estão infectados com HIV das prostitutas de lá e de 3 em 3 semanas voltam a Moçambique e têm relações com as 3 ou 4 mulheres que cá têm. A taxa de crescimento da infecção é impressionante agora e eles calculam que 500 pessoas são infectdas por dia. Difícil de entender.

As fotos da chegada a Moçambique.

Turismo na Turquia

O turismo na Turquia é muito semelhante às viagens organizadas, que se realizavam aos antigos «paìses socialistas» antes da queda do muro. Estas viagens tinham, à partida os hóteis todos marcados, guia turístico, hora de chegfada e de partida, localização das casas de banho e das paragens de descanso, restaurantes colectivos como «cantinas» para comer, tudo cronometrado, com autocarros e pessoas a movimentarem-se como formigas de um sítio para outro .

 IMG_2604 Até os locais de paragem são na Turquia sempre os mesmos, o que permite semi-organizar um comércio ambulante de milhares de pechisbeques para turista comprar e estar ocupado enquánto espera. Há comércio deste em qualquer sítio onde se pare e sempre com as mesmas coisas para vender, de Antalya até à Capadócia.

Os locais visitados até eram interessantes, mas o tempo que se levou a fazer o percurso foi muito já que com 3 dias de viagem se fazia Konya e a Capadócia e os dias restantes podíamos ter visitado Perge e Antalaya e ainda fazer um pouco de praia e visitas urbanas.

A organização semi-militar das visitas e a repetição de eventos e sítios torna a viagem chata e comprida. Se voltar à Turquia vai ser sem programas de agência de viagens, com hotéis marcados para o início e fim e liberto para viajar pelo paìs para onde me interesse, aliás. como desejo já há uns tempos fazer para Marrocos.

Os locais visitados forma Antalya, Konya e Vanos. Ver mapa acima.

Imagem no mapa

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Cheguei à Ásıa

Afinal bastaram 4 horas de voo e um atraso de duas horas no tempo para pôr o pé na Ásıa. Vamos ficar doıs dias emAntalya e depois seguımos para a Anatólia e Capadócıa.

Vou colocar umas fotos do hotel no Pıcasa e seguimos para a prımeira visita turístıca. Como curiosıdade, descobrı que pode haver i com pinta e sem pınta. E esta?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Agora é mesmo de folga

Vou de férias. Vou sem as miúdas e para um sítio que nada tem a ver com trabalho. Vou até à Turquia Mediterrânica. O passeio é daqueles de andar de autocarro 3 horas e depois apanhar duas horas de passeio a pé, mudando de hotel quase todas as noites. Uma canseira!

Mas, é uma canseira sem computador, sem telefone, sem levar e trazer as miúdas do treino. Melhor ainda, sem clientes e sem ter de resolver problemas impossíveis, criados por «invenções» descuidadas e logo esquecidas.

Um conselho, para os clientes - Se tiverem algum problema, pensem em mim e em que eu não posso ir aì resolver. Então, façam uma operação que ajuda tudo: Desliguem a máquina e voltem a ligar!

Um conselho para as miúdas - Façam tudo como se estivéssemos aqui convosco. Melhor ainda, como se estivessem por vossa conta!

Vou cansar-me e descansar ao mesmo tempo. Boa.