De 1979 até 2007, o rendimento ajustado à inflação dos contribuintes incluídos no Top 1 por cento aumentaram significativamente em relação com o resto dos contribuintes assalariados (ou seja, os restantes 99%). Ainda melhor, os incluídos no Top 0,1% viram os seus rendimentos crescer 390%.
Em contrate, os rendimentos para os 90% de baixo cresceu só 5% entre 1979 e 2007. Todo o crescimento de rendimento, contudo, ocorreu no incaracterístico período de crescimento entre 1979 e 2000, que foi seguido de uma queda no rendimento de 2000 a 2007.
Será que esta concentração de riqueza é um fenómeno global ou está só localizado nos países mais desenvolvidos? Eis alguns dados do Credit Suisse Research Institute’s Global Wealth Databook.
Vejam só as posições de Portugal e se virem bem, concluam comigo que os dados são os mesmos nesta concentração de rendimento.
A justeza das políticas tem de ser avaliada pela forma como inclui ou não este 1% naquilo a que eles chamam para os debaixo «sacrifícios» e para os do topo «solidariedade».
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