Fonte:The Economist
Experiências obtidas com a vida profissional, com as viagens realizadas, com a política do meu pobre e mal governado país e através das circunstâncias e dos projectos em que me envolvo.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
Estamos todos a dizer o mesmo
O Governo persiste em não ouvir o que todos dizem e continua na senda do desastre e da asneira. Ontem falava da necessidade para atyacra o desemprego, de investir. O segredo está sempre em gastar bem o dinheiro e não guardá-no no colchão.
Agora até O Nicolau Santos diz “O Governo em geral e o Ministro das Finanças em particular acreditam na tese de que aplicando uma brutal dose de austeridade à economia, ela ressurgirá forte, dinâmica, inovadora e exportadora no final da aplicação da receita. Como é óbvio, chegaremos ao final desse ajustamento mais pobres, com maiores desigualdades, mão-de-obra muito barata e com os melhores for a do país – e não à terra do leite e mel que Passos e Gaspar nos prometem. É necessário, imperioso e urgente inverter o rumo. A economia portuguesa está a morrer, varrida por um tsunami fundamentalista. E sobre os seus escombros só será possível construir um país que perdeu o comboio do futuro.”
Expresso de 12/5/2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Diminuir o desemprego para crescer
Eugénio Rosa pôe o dedo na ferida e tira as dúvidas aqueles que continuam a tentar enganar os portugueses.
Só com crescimento é que diminui o desemprego, portanto há que actuar no crescimento económico e no financiamento da economia para alterar a espiral de empobrecimento em que Portugal foi colocado por todos os governos do PS ao CDS.
O economista afirma: «Em Portugal, em termos tendenciais e continuados, no período 1996/2011, a taxa de desemprego só diminuiu quando a taxa de crescimento do PIB foi igual ou superior a 3%, o que só aconteceu no subperíodo 1996/2000, em que se verificou uma redução continuada da taxa de desemprego. Logo que a taxa de crescimento do PIB desceu para 2% em 2001, a taxa de desemprego começou a aumentar tendo-se acentuado a subida da taxa de desemprego com a queda continuada do PIB e, nomeadamente, com o crescimento negativo do PIB, ou seja, com a recessão económica. Interessa recordar que desde que Portugal entrou para a Zona Euro em 2002, praticamente a taxa de desemprego nunca mais parou de crescer com excepção de uma pequena interrupção em 2008.»
O estudo pode ser lido aqui A surpresa do desemprego
sábado, 5 de maio de 2012
Dois Continentes, duas economias
As métricas de abril de 2011 a Abril de 2012 mostra que as duas economias da Europa e dos Estados Unidos estão a divergir.
Sources: Bloomberg; Markit Group; Haver Analytics